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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Línguas e casarões

As belas escolas de línguas desta cidade! É claro, em se tratando de uma metrópole, a expressão "escola de línguas" pode estar imbuída de inúmeros sentidos. Refiro-me àquelas cujo ensinamento é o de idiomas estrangeiros, oblíquo leitor deste blog tão incipiente. Língua neste caso remete ao som que dela sai e que muda de povo para povo, num curioso caso de metáfora desgastada... Espero assim desfazer qualquer mal entendido lingüístico.

Há o Goethe-Institut, em Pinheiros, num antigo convento de freiras católicas. O pátio interno hoje abriga mesinhas e cadeiras de onde se é servido por um bar bem teutônico, de vasto menu de Wurst e Kraut. Na Frei Caneca, o Istituto Italiano espera os ávidos pelo idioma dantesco no alto de um terreno elevadíssimo, no qual se alcança o topo por meio de uma escada tão grande que o Poeta não galgaria nem mesmo se Beatrice estive lá em cima. Por fim, há a elegante e recém-inaugurada sede da Aliança Francesa perto da Paulista. Lá, num casarão às cercanias dos mármores de outro Dante, o cansado paulistano pode (desde que freqüente algum curso) bebericar um vinho da Borgonha, ou, caso não leve sua própria garrafa, dar um gole num bom e velho café brasileiro.

Um comentário:

  1. Oi Luís,
    Casarões e línguas que constituem a cultura de um povo. Bela postagem!
    Bjs

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