Nesse dia internacional da mulher, o comitê local da IFMSA na minha faculdade promoveu uma campanha muito simples de conscientização de um dos maiores perigos para a saúde feminina: o câncer de mama. Aproveitamos a data para distribuir panfletos didáticos e explicar às mulheres que abordamos nas ruas perto do Hospital sobre o auto-exame (bem detalhado no papel que entregamos a elas). Foi uma intervenção rápida e eficaz, que cumpriu seu papel como extensão universitária e pôs em prática o objetivo da instituição do 8 de Março como dia internacional da mulher, que faz cem anos hoje.
Para mim, a existência de datas comemorativas como essas têm uma função prática muito grande, ao contrário do que muitos vociferam. São dias escolhidos por algum motivo histórico, cujo nome está sempre ligado a alguma luta social ou a algum problema globalmente relevante. Assim, promovem-se, em grande escala, atividades que visam a pôr em pauta tais assuntos, como o que fizemos hoje à tarde e como muitas outras pessoas realizaram no mundo todo. O dia internacional da mulher, tem, portanto, o mérito de ter colocado em evidência, mesmo que só hoje, a questão da desigualdade de gênero, da atenção à saúde feminina, do machismo, da submissão das mulheres.
O que mais se ouve é: "o dia 9 de Março não será mais o dia internacional da mulher e todos esses pontos levantados por você serão esquecidos, e só voltarão a ser comentados no ano que vem". Não concordo com isso. Amanhã, quem estuda as questões de gênero, quem sofre com o machismo e quem luta contra a alienação da mulher continuará lembrando todas essas questões.
Por fim, um beijo a todas minhas amigas, minhas irmãs, à minha mãe e à minha avó!
Queria por aqui aquela música do John Lennon, Woman is the nigger of the world, mas ficaria brega...
Queria por aqui aquela música do John Lennon, Woman is the nigger of the world, mas ficaria brega...
"Para mim, a existência de datas comemorativas como essas têm uma função prática muito grande, ao contrário do que muitos vociferam. São dias escolhidos por algum motivo histórico, cujo nome está sempre ligado a alguma luta social ou a algum problema globalmente relevante. "
ResponderExcluireu preciso dizer alguma coisa? Hum, só uma breguinha- como é que não te ama, lu?